O dia 5 de setembro de 2025 foi um daqueles raros momentos em que a sanidade se manifestou, ainda que por um fio. O mercado global finalmente enxergou o que a Escola Austríaca grita há anos: a política de intervenção dos bancos centrais fracassou. O Fed, com seus modelos falhos, admitiu o erro ao ceder à realidade de um payroll fraco, abrindo a porta para cortes de juros. O dólar, como era de se esperar, desaba. É a reprecificação da confiança na moeda fiduciária e a prova de que a tentativa de "gerenciar" a economia é, na melhor das hipóteses, inútil. Trump tenta influenciar a Suprema Corte americana, mas a realidade bate à porta: a impressão de dinheiro e a politização da economia cobram seu preço. E o povo, como sempre, paga a conta.
No Brasil, o Banco Central fez a única coisa certa do dia ao se manter firme contra o Congresso, barrando o negócio entre o Banco Master e o BRB. Em meio a um cenário de populismo explícito, a autonomia do BC é um dos últimos pilares de esperança. Enquanto Haddad fala em "unir o governo" para combater o crime, o BC mostra que a união necessária é a de princípios técnicos para proteger nosso sistema financeiro.
Mas não se engane. A política da esmola segue firme. O programa "Gás do Povo" é vendido como salvação, mas é apenas mais um subsídio que distorce o mercado e cria dependência. No fim, quem paga são os cidadãos. É a mesma lógica que leva o governo a editar MPs para liberar dinheiro para o agronegócio e a estudar limitar o uso de prejuízo fiscal. É o Estado se comportando como um cassino, onde só ele pode definir as regras.
Felizmente, o mercado segue seu curso, ignorando o ruído político. A JP Morgan ajusta seus preços-alvo para Prio e PetroReconcavo, mostrando que o foco ainda está em fundamentos de empresas que geram valor. O interesse de gigantes estrangeiras, como a Mitsui e a Mitsubishi, em uma fatia da Raízen é a prova de que o capital busca retorno onde a gestão é séria, mesmo em um país com um cenário político desafiador. A B3, em um movimento estratégico, busca a eficiência com o projeto de liquidação D+1, mostrando que a iniciativa privada sabe para onde caminhar.
No final das contas, o dia de hoje nos ensina que a política é um espetáculo de horrores, mas a economia, por mais que tentem, ainda encontra seu caminho.
Fonte: JP
Nos EUA, o Fed se rende aos fatos (e à política)
A grande notícia do dia veio do mercado de trabalho americano, onde um relatório fraco de payroll confirmou a desaceleração da economia, empurrando as expectativas para uma retomada nos cortes de juros. O BTG já projeta três reduções de 25 pontos-base entre setembro e dezembro, e o JPMorgan antecipou suas apostas para duas reduções este ano.
A queda do dólar, com o índice DXY atingindo a mínima em seis semanas, é a consequência direta dessa reprecificação. A narrativa de "desaceleração suave" parece ganhar força, mas o alerta de Bessent, do WSJ, sobre a necessidade de o Fed "restabelecer a credibilidade" e "mudar de rumo" ecoa como um lembrete sombrio: o banco central mais importante do mundo tem sido um peão na agenda política, não um agente da estabilidade.
A guerra comercial de Trump, com o "tarifaço" e o boicote chinês à soja americana, mostra que as ações têm consequências. O lobby japonês e indiano em Washington por exceções às tarifas de Trump apenas ressalta que a intervenção política, mais uma vez, só cria distorções e incertezas.
Fontes: Wall Street Journal, JP Morgan, Semafor, Veja, BTG Pactual, BBC, Bloomberg, Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo, Estadão, XP Investimentos, Itaú BBA, ANP, B3, EcoRodovias, Necton Markets, The New York Times, The Washington Post, e veículos noticiosos da XP e TradeNews.
No Brasil, o BC é o único adulto na sala
Em meio à turbulência externa, o Banco Central do Brasil reafirmou sua autonomia ao vetar a venda do Banco Master para o BRB, resistindo à pressão do Congresso. O presidente do BC, Galípolo, foi categórico ao defender a autonomia da instituição, um ponto de sanidade que deve ser celebrado. Em um país onde a política sempre tenta se impor à técnica, a atitude do BC é um alívio. Infelizmente, a mesma sanidade não se aplica a outras áreas.
O novo programa "Gás do Povo" é um exemplo de populismo que o mercado abraça temporariamente, como a XP e o Itaú BBA, ao ver um "risco regulatório" reduzido para empresas como a Ultrapar. A verdade é que a política de subsídios não resolve o problema da inflação, apenas o transfere para o contribuinte, criando dependência.
Enquanto isso, a B3 avança em seu projeto de liquidação D+1, um passo fundamental para se alinhar a mercados mais desenvolvidos, mostrando que a iniciativa privada, mesmo em um ambiente fiscal e político desafiador, busca a eficiência. O mercado reage com cautela, mas a tendência é clara.
Fontes: Wall Street Journal, JP Morgan, Semafor, Veja, BTG Pactual, BBC, Bloomberg, Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo, Estadão, XP Investimentos, Itaú BBA, ANP, B3, EcoRodovias, Necton Markets, The New York Times, The Washington Post, e veículos noticiosos da XP e TradeNews.
O cenário político e as grandes movimentações
A iminência do julgamento de Bolsonaro no STF e as negociações por uma anistia se tornam o ponto focal da política interna, com Lula se preparando para um pronunciamento em rede nacional. O ruído fiscal e a incerteza política continuam a ser um desafio para o investidor.
No setor de petróleo, o JPMorgan eleva o preço-alvo da Prio, que se destaca pelo "crescimento atraente" e "gestão eficiente," e reduz o da PetroReconcavo, que tem um "perfil mais defensivo." E a notícia da venda de uma fatia da Raízen para gigantes japonesas, como Mitsui e Mitsubishi, faz a ação reverter a queda e subir, mostrando a confiança do capital estrangeiro em ativos de qualidade.
Fontes: Wall Street Journal, JP Morgan, Semafor, Veja, BTG Pactual, BBC, Bloomberg, Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo, Estadão, XP Investimentos, Itaú BBA, ANP, B3, EcoRodovias, Necton Markets, The New York Times, The Washington Post, e veículos noticiosos da XP e TradeNews.
O dia 5 de setembro de 2025 se consolidou como um retrato perfeito da nossa distopia tropical, onde a política e a economia se fundem em um espetáculo de pura irresponsabilidade e miopia. De Brasília a São Paulo, o tema central é a completa desconexão entre o que o Estado faz e o que a sociedade realmente precisa. É a prova de que, no Brasil, o intervencionismo não é apenas um problema; é o nosso modus operandi.
Em um palco de egos, a "anistia" para o 8 de janeiro continua a servir de cortina de fumaça, com a classe política se engalfinhando por narrativas em vez de se debruçar sobre a crise que nos assola. O verdadeiro foco deveria ser o raro e corajoso veto à compra do Banco Master pelo BRB, um momento histórico que demonstra a importância da autonomia do Banco Central para frear os instintos estatistas. O BC, um dos poucos bastiões de sanidade, insiste em colocar a técnica acima da ideologia, mostrando que a definição dos juros deve ser um critério técnico, e não mais uma moeda de troca populista.
Fonte: Folha de S.Paulo, 5 de setembro de 2025, e Estado de Minas, 5 de setembro de 2025
O populismo, como sempre, dá as caras em Minas Gerais com o lançamento do programa "Gás do Povo", onde o governo, em vez de resolver o problema real da inflação e do alto custo de vida, prefere perpetuar a dependência da população em relação ao Estado. A conta será paga pelo contribuinte, pelo indivíduo que produz e trabalha. O tiro, no entanto, sai pela culatra lá fora. O “tarifaço” de Trump se concretizou e as exportações brasileiras para os EUA caíram 18,5% em agosto. A guerra comercial, que para Lula era apenas uma retórica, se mostrou um desastre para o empresário e para o trabalhador.
Fonte: Estado de Minas, 5 de setembro de 2025, e O Estado de S. Paulo, 5 de setembro de 2025
Enquanto o governo e o Congresso se ocupam de banalidades, a Polícia Federal nos dá um lembrete sombrio da realidade. A maior operação já realizada contra o PCC revelou um esquema que movimentou R$ 52 bilhões, com a facção criminosa infiltrada na economia formal. Ao mesmo tempo, o Tribunal de Justiça de São Paulo volta a exigir a regulamentação do mototáxi, que interfere na liberdade de escolha do cidadão e na livre iniciativa de plataformas como Uber e 99. O Estado, em sua megalomania, quer controlar até mesmo o que o indivíduo pode fazer para se locomover, mostrando que seu maior inimigo não é o crime, mas a autonomia do cidadão.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 5 de setembro de 2025
A 36ª Bienal de São Paulo se inicia com a maior parte dos artistas vindos de nações africanas e sul-americanas, em uma demonstração do apego cultural à agenda progressista. A arte, que deveria ser a expressão máxima do indivíduo, é reduzida a um panfleto ideológico. O contraste cruel e fascinante vem da morte de Giorgio Armani, cujo império de R$ 14 bilhões ao ano é a prova viva de que a liberdade individual e a criação artística podem prosperar por si só, sem precisar da esmola estatal ou de narrativas que só geram mais mediocridade.
Fonte: Folha de S.Paulo, 5 de setembro de 2025, e Estado de Minas, 5 de setembro de 2025
O teatro político em Brasília continua, e o novo espetáculo da semana tem como protagonista a "Anistia para o 8 de Janeiro". Enquanto o país se afunda em problemas reais, a classe política se dedica a uma disputa de ego e poder. O veto à compra do Banco Master pelo BRB mostra mais um teste à autonomia do Banco Central , o que de fato deveria ser a prioridade. Tarcísio de Freitas, com aspirações presidenciais, tenta articular uma anistia a acusados. No final das contas, o que resta é um Brasil polarizado, onde a justiça é seletiva e a política é um jogo de manipulação.
Fonte: Folha de S.Paulo, 5 de setembro de 2025 Data: 05 de setembro de 2025
A autonomia do Banco Central, adotada há apenas cinco anos, continua sendo um dos poucos bastiões de bom senso no Brasil. Mesmo sob ataques do presidente e de seu partido, a instituição tem sido bem-sucedida em manter os juros sob critérios técnicos. O veto recente à compra do Banco Master pelo BRB (Banco de Brasília) é mais um exemplo de que, quando o Estado tenta se intrometer em algo que não lhe diz respeito, a razão técnica deve prevalecer. É uma vitória para a sanidade econômica, que insiste em lembrar aos estatistas que a definição dos juros deve ser técnica, e não ideológica.
Fonte: Folha de S.Paulo, 5 de setembro de 2025 Data: 05 de setembro de 2025
Em mais um espetáculo de populismo, o governo lança o programa "Gás do Povo", que distribuirá botijões de gás para famílias de baixa renda em Minas Gerais. O evento de lançamento contou com a presença do presidente, que aproveitou para fazer um alerta à população sobre a possibilidade de aprovação da anistia. A retórica oficial vende a medida como um ato de justiça social, mas a realidade é que o governo, em vez de resolver o problema da inflação e do alto custo de vida, prefere perpetuar a dependência da população em relação ao Estado.
Fonte: Estado de Minas, 5 de setembro de 2025 Data: 05 de setembro de 2025
A guerra comercial que Lula ameaçou iniciar contra Donald Trump mostra-se um desastre. As exportações brasileiras para os EUA caíram 18,5% em agosto, o primeiro mês de vigência da sobretaxa de 50%. Em vez de focar na competitividade e na abertura de mercado, o governo brasileiro se esconde atrás de um discurso ideológico ultrapassado, que transforma o país em um "inimigo" de seu maior parceiro comercial no ocidente. A queda é uma demonstração clara de que, no mundo real, a ideologia custa caro e quem paga a conta é o empresário e o trabalhador.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 5 de setembro de 2025 Data: 05 de setembro de 2025
A maior operação já realizada contra o PCC (Primeiro Comando da Capital) revelou um esquema que movimentou R$ 52 bilhões entre 2020 e 2024. O crime organizado se infiltrou na economia formal, especialmente nos setores financeiro e de combustíveis, com fraudes que totalizam R$ 23 bilhões. O mais assustador é o silêncio da grande mídia sobre a dimensão do esquema e a falta de debate sobre a necessidade de endurecer as leis e os mecanismos de fiscalização para combater esse tipo de crime. A operação da PF mostrou que o crime mais perigoso é aquele que usa terno e gravata, e a sociedade precisa urgentemente de uma legislação que acompanhe a velocidade e a sofisticação da criminalidade.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 5 de setembro de 2025 Data: 05 de setembro de 2025
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) volta a exigir a regulamentação do mototáxi, depois de uma decisão que considerou o veto do prefeito Ricardo Nunes inconstitucional. Aparentemente, o Estado precisa intervir para "proteger" o cidadão, mesmo que isso signifique minar a livre iniciativa de plataformas como Uber e 99. O Congresso, ao invés de buscar soluções para o rombo da Previdência, que terá aumento de R$ 87,2 bilhões em 2026 com reajustes e novos benefícios, se dedica a regulamentar até mesmo o que o indivíduo pode ou não pode fazer com o próprio dinheiro.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 5 de setembro de 2025, Folha de S.Paulo, 5 de setembro de 2025 Data: 05 de setembro de 2025
A 36ª Bienal de São Paulo começa amanhã com a maior parte dos 120 artistas participantes sendo africanos e sul-americanos. Aparentemente, a agenda progressista da arte só tem olhos para o Terceiro Mundo. Enquanto isso, a Folha de S. Paulo ironicamente destaca a morte do estilista Giorgio Armani, cujo império de R$ 14 bilhões ao ano mostra que a liberdade individual e a criação artística podem se sustentar por si só, sem precisar de agenda.
Fonte: Folha de S.Paulo, 5 de setembro de 2025 Data: 05 de setembro de 2025
Por Bruno Musa
O teatro político em Brasília continua, e o novo espetáculo da semana tem como protagonista a "Anistia para o 8 de Janeiro". Enquanto o país se afunda em problemas reais, como a insegurança e uma economia moribunda, a classe política se dedica a uma disputa de ego e poder. Lula, em um movimento calculista, reafirma que é contra a anistia para os "criminosos golpistas" que depredaram a Praça dos Três Poderes. Aparentemente, seu único interesse é manter viva a narrativa de um golpe que, na prática, nunca existiu, para fortalecer seu próprio poder e enfraquecer seus opositores. O projeto de anistia, que na teoria seria um gesto de pacificação nacional, se transformou em uma moeda de troca. Tarcísio de Freitas, com aspirações presidenciais, tenta articular uma anistia ampla, enquanto o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, defende uma versão mais branda. A verdade é que a "pacificação" é a última coisa que esses políticos querem. O circo midiático em torno da anistia serve apenas para desviar a atenção do julgamento de Jair Bolsonaro no STF e de outros escândalos que rondam o poder, como as investigações sobre a União Brasil e o desvio de verba pública. No final das contas, o que resta é um Brasil polarizado, onde a justiça é seletiva e a política é um jogo de manipulação.
Fonte: CNN Brasil, Jovem Pan, Agência Brasil, BandNews FM
Data: 04 de setembro de 2025
Por Bruno Musa
A guerra comercial que Lula ameaçou iniciar contra Donald Trump, agora que a sobretaxa de 50% virou realidade, mostra-se um desastre. Os industriais brasileiros, liderados pela CNI, correm desesperados a Washington para tentar reverter o "tarifaço", enquanto o governo se limita a adotar medidas paliativas e de pura caridade estatal. Lula, em sua arrogância costumeira, disse que "responderia" ao presidente americano, mas a resposta, na prática, é ver as exportações para os EUA caírem 18,5% em apenas um mês. Em vez de focar na competitividade e na abertura de mercado, o governo brasileiro se esconde atrás de um discurso ideológico ultrapassado, que transforma o país em um "inimigo" do maior parceiro comercial do ocidente. Enquanto isso, as exportações para a China, que se beneficiou da briga, subiram 30%. O Brasil se torna refém de uma política externa que pune a própria indústria em nome de uma retórica que não paga as contas de ninguém. É a demonstração mais clara de que, no mundo real, a ideologia custa caro e quem paga a conta é o empresário e o trabalhador.
Fonte: Agência Brasil, Estadão
Data: 04 de setembro de 2025
Por Bruno Musa
Em mais um espetáculo de populismo, o governo lança o programa "Gás do Povo", que garantirá gás de cozinha gratuito para 15,5 milhões de famílias. A iniciativa, que substituirá o antigo Auxílio Gás, será custeada com um orçamento bilionário: R$ 3,57 bilhões só para este ano e R$ 5,1 bilhões para 2026. A retórica oficial vende a medida como um ato de justiça social, mas a realidade é que o governo, em vez de resolver o problema da inflação e do alto custo de vida, prefere perpetuar a dependência da população em relação ao Estado. O preço do gás não baixou por conta de políticas econômicas sólidas; ao contrário, a conta será paga com o dinheiro do contribuinte, de quem realmente trabalha e produz. É a velha receita socialista: criar um problema e depois se apresentar como salvador, distribuindo migalhas para garantir votos e manter o poder. O programa é um lembrete cruel de que, no Brasil, a prosperidade individual é punida para financiar a ineficiência e a perpetuação do assistencialismo, transformando cidadãos em eternos pedintes.
Fonte: Agência Brasil, CNN Brasil
Data: 04 de setembro de 2025
Por Bruno Musa
A cena em que o presidente Javier Milei é atacado com pedradas durante um ato de campanha na Grande Buenos Aires é a prova definitiva de que a velha política, a mesma que afundou a Argentina, não se entrega facilmente. É um ataque de desespero, uma tentativa covarde de desmoralizar o único líder que ousa confrontar o status quo de privilégios e corrupção. Em vez de debater as reformas econômicas que o país tanto precisa, a imprensa e os adversários do governo focam em um suposto escândalo envolvendo a irmã de Milei, Karina, em uma manobra desesperada para desviar a atenção e deslegitimar seu projeto de austeridade. Esse ataque não é apenas contra Milei, mas contra todos aqueles que acreditam na liberdade econômica, na responsabilidade fiscal e no fim do Estado inchado e corrupto. A violência e a desinformação se tornam as únicas armas da esquerda argentina quando a lógica econômica está contra eles, e o episódio serve como um alerta para todos que tentam tirar o poder das mãos de quem não quer largá-lo.
Fonte: Jovem Pan
Data: 04 de setembro de 2025
Por Bruno Musa
O mundo testemunha a dança macabra da geopolítica com a confirmação de que a Coreia do Norte enviou 15 mil soldados para ajudar a Rússia na guerra contra a Ucrânia. Vladimir Putin, em reunião com o ditador Kim Jong Un, agradeceu publicamente o "apoio" das tropas norte-coreanas. Em vez de uma busca por paz, o que se vê é a consolidação de um "eixo do mal" que, em sua sede por poder, está disposto a tudo. Enquanto a Europa se preocupa com as questões internas e os EUA se preparam para uma eleição presidencial conturbada, a guerra se arrasta e o mundo real se reorganiza em blocos de interesse que ignoram a vida humana. É uma demonstração clara de que, quando os ideais de liberdade e democracia são fracos, o totalitarismo se fortalece. A tragédia se completa com a indiferença de grande parte da comunidade internacional, que parece mais preocupada em discursar do que em agir, deixando que a Ucrânia pague o preço pela paralisia e a hipocrisia de seus "aliados".
Fonte: Euronews (via YouTube)
Data: 04 de setembro de 2025
Por Bruno Musa
A Polícia Federal, em uma operação de fôlego, prendeu três indivíduos por um esquema de lavagem de dinheiro com criptoativos que movimentou absurdos R$ 50 bilhões. O crime, que operava de forma discreta e tecnológica, revela a nova face do crime organizado, que não se restringe mais a traficantes ou assaltantes, mas se infiltra em setores de alta tecnologia. O mais assustador é o silêncio da grande mídia sobre a dimensão do esquema e a falta de debate sobre a necessidade de endurecer as leis e os mecanismos de fiscalização para combater esse tipo de crime. É uma vitória das forças de segurança, mas também um lembrete sombrio de que, enquanto a política discute cortinas de fumaça, o crime se moderniza e se fortalece, operando nas sombras para corroer a economia e o Estado. O que a operação da PF mostrou é que o crime mais perigoso é aquele que usa terno e gravata, e a sociedade precisa urgentemente de uma legislação que acompanhe a velocidade e a sofisticação da criminalidade.
Fonte: Jovem Pan
Data: 04 de setembro de 2025
Por Bruno Musa
Em mais uma demonstração de seu eterno desejo de controle, a Câmara dos Deputados aprovou um projeto que proíbe descontos de aposentadorias do INSS para pagamento de mensalidade de associações e sindicatos, mesmo com autorização expressa do beneficiário. Aparentemente, na cabeça dos congressistas, o aposentado não tem capacidade de decidir sobre o próprio dinheiro, e o Estado precisa intervir para "protegê-lo". É um ato de paternalismo crônico que ignora o princípio da livre iniciativa e da autonomia do cidadão. É uma afronta à liberdade de escolha, uma medida que beneficia um grupo em detrimento da independência individual. O Congresso, ao invés de buscar soluções para o rombo da Previdência e a burocracia do INSS, se dedica a regulamentar até mesmo o que o indivíduo pode ou não pode fazer com o pouco que ganha, em uma manobra que só faz sentido para quem vive debaixo da sombra do Estado.
Fonte: CBN, BandNews FM
Data: 04 de setembro de 2025
Por Bruno Musa
Em um evento da Agência Brasil, o governo anunciou a meta "ambiciosa" para a COP30, propondo uma "virada verde" para a economia brasileira. A retórica oficial tenta vender a ideia de que o Brasil liderará a transição energética global, mas a realidade é que o país continua preso a uma matriz econômica obsoleta e a um debate estéril. Enquanto a China triplica sua produção de chips de IA e os EUA assinam decretos para fortalecer a própria indústria, o Brasil se limita a posar para fotos e fazer promessas que, na prática, nunca se concretizam. O foco em uma "agenda verde" é uma cortina de fumaça para a falta de competitividade da indústria nacional, o fracasso do governo em atrair investimentos e a burocracia que sufoca a economia. Em vez de se preocupar com a criação de um ambiente de negócios favorável, o governo prefere gastar bilhões em programas sociais e em uma agenda ambiental que serve apenas para aplacar a plateia internacional. A "virada verde" é, na verdade, uma "virada à esquerda", um discurso vazio para justificar mais gastos e menos liberdade.
Fonte: CNN Brasil
Data: 04 de setembro de 2025
Por Bruno Musa
A tragédia em Lisboa, com o descarrilamento de um funicular centenário que deixou 16 mortos e 21 feridos, sendo um dos mortos um brasileiro, é uma notícia que, por alguma razão, passou despercebida pela grande mídia. É o tipo de notícia que mostra a fragilidade da vida, e o mais chocante é a falta de destaque. Enquanto o Brasil se afoga em futilidades políticas e em debates ideológicos, o mundo real avança em suas tragédias. A imprensa, em vez de se dedicar a investigar a causa do acidente e responsabilizar os culpados, prefere se manter no teatro político. É a prova de que a nossa pauta jornalística se tornou uma novela de conspirações, uma narrativa fabricada para alimentar a polarização e desviar o foco do que realmente importa: a vida das pessoas. O silêncio da mídia sobre a tragédia é ensurdecedor, e só mostra o quão distante estamos da realidade.
Fonte: ONU News, Jovem Pan Data: 04 de setembro de 2025
Por Bruno Musa
O afastamento do governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) sob acusação de desvio de verba pública destinada ao combate à pandemia, é um lembrete de que a corrupção é uma doença endêmica no Brasil, que não respeita ideologia ou partido. O que deveria ser um momento de união para proteger a população se tornou mais uma oportunidade para desviar dinheiro público. O fato de o Tocantins completar 20 anos sem que um governador termine seu mandato é a prova mais cabal do estado de putrefação da nossa política. É uma tragédia em câmera lenta, um filme de horror em que o cidadão é o protagonista e o vilão é o sistema. A corrupção não é uma falha, mas uma característica do nosso modelo de Estado, e a mudança só virá quando a sociedade se der conta de que o problema não está no político A ou B, mas no próprio sistema que o elege e o mantém no poder.
Fonte: Jovem Pan, BandNews FM Data: 04 de setembro de 2025
Por Bruno Musa
O governo, em um movimento previsível e covarde, anuncia um aumento estratosférico de R$ 87,2 bilhões nos gastos com a Previdência para 2026. Isso não é mágica, é a velha e burra matemática do Estado paquidérmico, que empurra a conta para a frente e deixa a bomba estourar no colo de quem realmente trabalha e produz. A decisão do STF de flexibilizar o salário-maternidade para autônomas, por mais "justa" que pareça na superfície, é a cereja do bolo de bondades com o dinheiro alheio. É um atestado de que não se faz ajuste fiscal com slogans vazios, bonés populistas e sorrisos de fotógrafo, mas com cortes de gastos, eficiência e, acima de tudo, respeito ao dinheiro do contribuinte. O Brasil vive a ilusão de que o Estado é um poço sem fundo de recursos, e essa notícia é a prova de que esse poço tem um dreno gigantesco, e a conta será paga por você, mais cedo ou mais tarde. O circo de Brasília não se cansa de mostrar que a Previdência não é um direito, é uma ferramenta de poder usada para comprar votos e manter a máquina política funcionando.
Fonte: Folha de S.Paulo, 28/08/2025.
Por Bruno Musa
O Congresso brasileiro, em um de seus movimentos mais autoritários e patéticos, aprovou o "ECA digital". A nova lei cria uma autoridade nacional para decidir o que é "abuso" na internet, podendo remover conteúdo sem precisar de ordem judicial. Em nome de proteger crianças, o Estado agora quer ser o dono da verdade. É a típica solução estatista: em vez de educar e capacitar pais e filhos, o governo cria mais uma burocracia para monitorar, controlar e censurar. A liberdade de expressão, um dos pilares de uma sociedade livre, é jogada no lixo em nome da "proteção". A lei não tem como objetivo proteger a juventude, mas sim dar ao Estado o poder de definir o que é certo ou errado no mundo digital. O Brasil caminha para se tornar um Estado policial onde a moralidade é uma caneta na mão de um burocrata.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 28/08/2025.
Por Bruno Musa
A brasileira que se uniu ao Estado Islâmico, Karina Aylin Rayol Barbosa, foi repatriada após nove anos. Ela não é acusada de terrorismo no Brasil e chegou acompanhada por policiais federais. Enquanto o Estado, que deveria ser o zelador da segurança e da liberdade, falha em proteger suas fronteiras e seus cidadãos, ele mostra, de forma bizarra, uma tolerância espantosa. O governo gasta recursos para resgatar uma mulher que se juntou a um grupo terrorista, enquanto a insegurança nas ruas é uma realidade diária. É a inversão de valores. O Estado se coloca como salvador e provedor, mas falha em suas funções mais básicas. A liberdade não é um valor absoluto, e a tolerância com o intolerável é a receita para o caos.
Fonte: Folha de S.Paulo, 28/08/2025.
Por Bruno Musa
O governo, em um movimento previsível e covarde, anuncia um aumento estratosférico de R$ 87,2 bilhões nos gastos com a Previdência para 2026. Isso não é mágica, é a velha e burra matemática do Estado paquidérmico, que empurra a conta para a frente e deixa a bomba estourar no colo de quem realmente trabalha e produz. A decisão do STF de flexibilizar o salário-maternidade para autônomas, por mais "justa" que pareça na superfície, é a cereja do bolo de bondades com o dinheiro alheio. É um atestado de que não se faz ajuste fiscal com slogans vazios, bonés populistas e sorrisos de fotógrafo, mas com cortes de gastos, eficiência e, acima de tudo, respeito ao dinheiro do contribuinte. O Brasil vive a ilusão de que o Estado é um poço sem fundo de recursos, e essa notícia é a prova de que esse poço tem um dreno gigantesco, e a conta será paga por você, mais cedo ou mais tarde. O circo de Brasília não se cansa de mostrar que a Previdência não é um direito, é uma ferramenta de poder usada para comprar votos e manter a máquina política funcionando.
Fonte: Folha de S.Paulo, 28/08/2025.
Por Bruno Musa
O Congresso brasileiro, em um de seus movimentos mais autoritários e patéticos, aprovou o "ECA digital". A nova lei cria uma autoridade nacional para decidir o que é "abuso" na internet, podendo remover conteúdo sem precisar de ordem judicial. Em nome de proteger crianças, o Estado agora quer ser o dono da verdade. É a típica solução estatista: em vez de educar e capacitar pais e filhos, o governo cria mais uma burocracia para monitorar, controlar e censurar. A liberdade de expressão, um dos pilares de uma sociedade livre, é jogada no lixo em nome da "proteção". A lei não tem como objetivo proteger a juventude, mas sim dar ao Estado o poder de definir o que é certo ou errado no mundo digital. O Brasil caminha para se tornar um Estado policial onde a moralidade é uma caneta na mão de um burocrata.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 28/08/2025.
Por Bruno Musa
A brasileira que se uniu ao Estado Islâmico, Karina Aylin Rayol Barbosa, foi repatriada após nove anos. Ela não é acusada de terrorismo no Brasil e chegou acompanhada por policiais federais. Enquanto o Estado, que deveria ser o zelador da segurança e da liberdade, falha em proteger suas fronteiras e seus cidadãos, ele mostra, de forma bizarra, uma tolerância espantosa. O governo gasta recursos para resgatar uma mulher que se juntou a um grupo terrorista, enquanto a insegurança nas ruas é uma realidade diária. É a inversão de valores. O Estado se coloca como salvador e provedor, mas falha em suas funções mais básicas. A liberdade não é um valor absoluto, e a tolerância com o intolerável é a receita para o caos.
Fonte: Folha de S.Paulo, 28/08/2025.
Por Bruno Musa
Nos Estados Unidos, o presidente Robert F. Kennedy Jr., um "libertário" de fachada, demitiu a diretora do CDC, Susan Monarez, por ela se recusar a ceder à pressão política sobre a política de vacinas. Em um atestado de puro ativismo político, Monarez acusa o governo de "armar a saúde pública para ganhos políticos" e de "colocar milhões de vidas americanas em risco". Essa notícia é um espetáculo de horrores para quem defende a liberdade individual e a não intervenção do Estado. O "Estado babá" não apenas quer te dizer o que fazer, mas também demite quem se recusa a ser uma marionete em nome de uma agenda política. A saúde pública não é sobre ciência, é sobre poder. E o governo, como sempre, está disposto a tudo para controlá-la.
Fonte: The Washington Post, 28/08/2025.
Por Bruno Musa
A Dinamarca está em choque com supostas operações secretas de influência de cidadãos americanos com "ligações com Donald Trump" na Groenlândia. O governo dinamarquês convocou o principal diplomata dos EUA em protesto. A "inocente" Groenlândia, que já foi alvo de uma tentativa de compra por Trump, agora se tornou o palco de uma disputa velada entre nações. Enquanto a Europa se ilude com sanções, os grandes líderes jogam xadrez no tabuleiro do mundo real. A lição? A geopolítica não é sobre ideologia, mas sobre poder, recursos e influência. E o Estado, como um parasita, está sempre em busca de mais territórios para sugar e controlar.
Fonte: Financial Times EU, UK e US, 28/08/2025.
Por Bruno Musa
Na Espanha, o Partido Popular denuncia uma "pinça" entre o partido socialista PSOE e o Vox, de direita. A oposição, mesmo com ideologias opostas, se une para atacar o PP e buscar "réditos eleitorais". Essa é a essência do "jogo político". A ideologia é apenas um adereço, uma desculpa para a disputa pelo poder. Esquerda e "direita" se dão as mãos para sabotar um rival, provando que, no final das contas, o único objetivo da política é o poder e a manutenção de uma casta de burocratas. A "democracia" não é sobre princípios, mas sobre barganhas e traições de bastidores.
Fonte: La Razón, 28/08/2025.
Por Bruno Musa
Sir Tony Blair, o ex-primeiro-ministro britânico, agora se dedica a ser consultor de Donald Trump. O tema da vez? Um "plano abrangente para o futuro de Gaza". Sim, o homem que participou ativamente de guerras agora trabalha para "reconstruir" o território, transformando-o em uma "riviera do Oriente Médio". É o ápice da
realpolitik: ideologias e inimizades do passado são jogadas no lixo para dar lugar a negócios e oportunidades. Blair, o "pacificador" de fachada, se une a Trump, o "negociador" implacável. O que é uma tragédia para uns, é uma oportunidade de negócio para outros, provando que a paz, no fim das contas, é apenas o intervalo entre duas guerras.
Fonte: The Times UK, 28/08/2025.
Por Bruno Musa
A cada dia que passa, fica mais claro que a liberdade é um conceito cada vez mais negociável e, em alguns casos, completamente abandonado. A notícia vinda de Washington, por exemplo, é um soco no estômago de qualquer um que defenda a autonomia individual. O presidente Robert F. Kennedy Jr., que um dia se vendeu como um "libertário", demitiu a diretora do CDC, Susan Monarez, por ela se recusar a seguir uma agenda política para a política de vacinas. A própria Monarez, em uma declaração corajosa e desesperada, acusou o governo de "armar a saúde pública para ganhos políticos".
O que estamos vendo é a ascensão do "Estado Babá" em sua forma mais perigosa. O governo não se contenta em te dizer o que fazer; ele agora demite e persegue quem ousa questionar sua autoridade em nome da ciência e da ética. A saúde pública, que deveria ser um tema de consenso científico, foi transformada em uma ferramenta de controle e poder. A histeria coletiva gerada pelo Estado é a receita perfeita para justificar o controle total, e o caso do CDC é um exemplo de como a burocracia estatal, em conluio com a política, pode atropelar a liberdade em nome de uma suposta "segurança".
Fonte: The Washington Post, 28/08/2025.
Por Bruno Musa
Enquanto o Brasil e a América Latina afundam em suas próprias crises, o xadrez geopolítico global é jogado com uma frieza e cinismo que nos faz questionar a sanidade dos líderes mundiais. A Dinamarca, em um ato de desespero, convocou o diplomata americano em Copenhague para protestar contra supostas operações secretas de influência de cidadãos com "ligações com Donald Trump" na Groenlândia. A ironia é que, enquanto a Europa se ilude com sanções contra a Rússia, os grandes líderes jogam xadrez no tabuleiro do mundo real.
A "inocente" Groenlândia, que Trump já tentou comprar no passado, agora é o palco de uma disputa velada entre potências. A lição é clara e dolorosa para os idealistas: a geopolítica não é sobre ideologia, mas sobre poder, recursos e influência. Enquanto isso, na China, o governo corre para triplicar a produção de chips de alta tecnologia em uma corrida silenciosa e implacável para dominar a inteligência artificial, mostrando que a verdadeira batalha não é sobre a retórica, mas sobre a capacidade de produzir e inovar. Os governos europeus podem até emitir notas de repúdio, mas a realidade é que eles são apenas peões em um jogo muito maior.
Fonte: Financial Times EU, UK e US, 28/08/2025.
Por Bruno Musa
O mundo da política é um teatro, e os atores estão sempre dispostos a mudar de papel. A Espanha nos dá um exemplo perfeito do cinismo político. O jornal La Razón denuncia uma "pinça" entre o partido socialista PSOE e o Vox, que em tese seria de "direita", para atacar o Partido Popular. O que isso nos mostra? Que no fundo, a ideologia é apenas um adereço, uma desculpa para a disputa pelo poder. Esquerda e "direita" se dão as mãos para sabotar um rival, provando que, no final das contas, o único objetivo da política é o poder e a manutenção de uma casta de burocratas.
Essa farsa não é exclusiva da Espanha. Na Grã-Bretanha, Sir Tony Blair, o ex-primeiro-ministro que participou de guerras, agora se dedica a ser consultor de Donald Trump para um "plano abrangente para o futuro de Gaza". O que é uma tragédia para uns, é uma oportunidade de negócio para outros. A ideia de transformar um território devastado por anos de conflito em uma "Riviera do Oriente Médio" é o auge do cinismo e da realpolitik, provando que a paz, no fim das contas, é apenas o intervalo entre duas guerras, e uma nova oportunidade de negócio para aqueles que se beneficiam do caos.
A política, no fim das contas, é um circo onde a moralidade e os princípios são a primeira coisa a ser sacrificada em nome do poder e do lucro. As notícias de hoje são a prova irrefutável de que, no mundo real, a única ideologia que realmente importa é o interesse próprio, seja ele político ou financeiro.
Fonte: The Times UK e La Razón, 28/08/2025.
Por Bruno Musa
A pesquisa da Paraná Pesquisas, realizada em agosto de 2025, no estado de São Paulo, é um verdadeiro tapa na cara para o governo e seus marqueteiros. Enquanto o Planalto se esfalfa em usar bonés com slogans patéticos, o povo, que não é bobo, mostra o que realmente pensa. Os números falam por si, e a realidade é brutal: 58,2% dos paulistas desaprovam a administração do presidente. Apenas 38,1% aprovam. Para um governo que se diz o "do povo", o resultado é desolador.
A pesquisa é a prova viva de que a ilusão ideológica não resiste ao peso da economia real. Não adianta fazer "jornalismo chapa-branca" ou prometer um futuro utópico quando o presente é de incerteza e insegurança. A população, principalmente no maior colégio eleitoral do país, se mostra imune à propaganda oficial e mostra que está sentindo na pele o peso da máquina estatal inchada e de uma agenda que não resolve os problemas do cidadão.
O estudo, feito com 1.680 eleitores em 85 municípios, tem uma margem de erro de 2,4 pontos percentuais, o que torna os números ainda mais impactantes. Olhando para a avaliação detalhada, a aprovação "Ótima" ou "Boa" soma apenas 28,1%. Já a reprovação "Ruim" ou "Péssima" chega a 48,7%. É um atestado de que a política populista e o festival de gastos só geram mais desconfiança e prejuízo para a população. Enquanto o governo se preocupa com slogans e bonés, o mercado, e agora a própria população, mostra o que realmente importa: resultados. E, pelo visto, eles não estão vindo.
Fonte: Paraná Pesquisas, Pesquisa de Opinião Pública no Estado de São Paulo, Agosto de 2025
Por Bruno Musa
Sempre que a classe política se sente ameaçada, ela corre para o Congresso com um único objetivo: se blindar. A
PEC da blindagem é o mais novo show de autopreservação da "democracia" brasileira. A proposta é simples e vergonhosa: impedir investigações criminais contra deputados e senadores sem a autorização prévia dos próprios investigados. O que eles querem, na verdade, é restaurar o texto original da Constituição de 1988, que dava essa "imunidade". Enquanto o cidadão comum é esmagado pela burocracia e por impostos, os guardiões do Estado criam uma lei que os coloca acima de qualquer suspeita, em um movimento que deixa claro quem realmente manda no Brasil.
Fonte: Folha de S.Paulo, 27/08/2025.
Por Bruno Musa
A Exxon Mobil, em um movimento digno da mais pura realpolitik, está em conversas secretas com a Rússia para voltar ao país. Parece que o "bem" e o "mal" na geopolítica são conceitos fluidos, dependendo do preço do petróleo. A volta da gigante americana à Rússia, caso seja aprovada por Washington, seria parte de um acordo de paz na Ucrânia. Enquanto os países europeus se afundam em sanções e retóricas idealistas, as grandes corporações e os líderes pragmáticos negociam nos bastidores para garantir seus lucros. No final das contas, o conflito é apenas um negócio, e a paz, uma oportunidade de mercado.
Fonte: The Wall Street Journal, 27/08/2025.
Por Bruno Musa
Em uma reunião ministerial, o presidente e seus 38 ministros usaram bonés com a frase "O Brasil é dos brasileiros". O que era para ser um gesto de nacionalismo se tornou a metáfora perfeita para a política econômica do governo. A obsessão por slogans e frases de efeito é diretamente proporcional à falta de um plano econômico real. O slogan "União e Reconstrução" foi jogado no lixo para dar lugar a "Governo do Brasil, do lado do povo brasileiro". A mensagem é clara: o governo não tem ideias, mas tem um bom marqueteiro para criar a ilusão de que algo está sendo feito. Enquanto isso, o "país dos brasileiros" afunda em déficit externo, e a economia real é ignorada por esse circo de populismo.
Fonte: Valor Econômico e O Estado de S. Paulo, 27/08/2025.
Por Bruno Musa
Donald Trump, em sua busca por um "baby boom" americano, propõe um bônus de US$ 5 mil para cada bebê que nascer. É a típica mentalidade estatista: o governo acredita que pode resolver problemas complexos, como a queda da taxa de natalidade, jogando dinheiro em cima deles. A proposta, obviamente, ignora a complexidade de criar filhos e os altos custos nos EUA, que pesam muito mais que o pequeno "bônus". É a prova de que a política, seja de qual lado for, prefere o assistencialismo à liberdade, pois o Estado, no fundo, quer controlar até o número de crianças que nascem.
Fonte: Folha de S. Paulo, 27/08/2025.
Por Bruno Musa
O Brasil teve o maior déficit em transações correntes em quase dez anos, US$ 75,2 bilhões em 12 meses. Mas não se preocupe, o governo tem um plano: incentivar empresas "atingidas" pelas tarifas de Trump com mais linhas de crédito. É o velho truque de sempre: o Estado tenta curar o câncer com uma aspirina. A ineficiência dos investimentos de longo prazo não é novidade, e a falta de investimento direto para cobrir o buraco das contas externas é a prova de que o país não é um ambiente confiável para o capital. O governo pode até culpar a política externa de Trump, mas a verdade é que o problema é interno, resultado de um Estado que se recusa a entender a liberdade do mercado.
Fonte: Valor Econômico, 27/08/2025.
Por Bruno Musa
A CPI do INSS mal começou e já mostrou a que veio: mais um teatro de marionetes. O acordo de bastidores para "blindar" o irmão do presidente da República é a prova de que a corrupção estrutural não é coisa de um partido só, mas de um sistema. Em troca de livrar a pele de um, a oposição aceita que a investigação se estenda para governos passados. É a barganha patética de sempre, onde a verdade é trocada por conveniência política. No fim, ninguém é punido, e o cidadão, que paga por toda essa encenação, fica com o prejuízo e a sensação de impotência. A justiça no Brasil não é cega, é negociável.
Fonte: Folha de S.Paulo e O Estado de S. Paulo, 27/08/2025.
Por Bruno Musa
A decisão de Alexandre de Moraes de mandar a polícia monitorar o ex-presidente em tempo integral, justificando o "risco de fuga", é o ápice do ativismo judicial. O Estado, que falha em proteger o cidadão comum, agora usa a Polícia Penal para fiscalizar um ex-presidente em prisão domiciliar, em um show de força desnecessário. O que o STF teme? Que um homem com tornozeleira eletrônica fuja do país? A medida não tem como objetivo a justiça, mas a humilhação e o cerceamento da liberdade. Em vez de punir o crime, o Judiciário brasileiro prefere criar uma "democracia de coleira", onde o Estado se torna o carcereiro de seus opositores.
Fonte: Folha de S.Paulo, autor Gabriel Biló e O Estado de S. Paulo, 27/08/2025.
Por Bruno Musa
Em um evento com seus ministros, o presidente usa um boné ridículo com o slogan "O Brasil é dos brasileiros" e aproveita para criticar Donald Trump. Que ousadia! A ironia é que, enquanto o Brasil afunda em burocracia, impostos e gastos descontrolados, o governo usa slogans populistas para criar um inimigo externo. O presidente não tem um plano econômico real para o país, então ele se esconde atrás de um boné, criticando líderes que tentam, à sua maneira, resolver problemas reais como a intervenção política em bancos centrais. É o populismo do século XXI: muito palco, zero resultado.
Fonte: O Estado de S. Paulo, autor Welton Junior, e Valor Econômico, autores Sofia Aguiar, Renan Truffie e Murillo Camarotto, 27/08/2025.
Por Bruno Musa
O caos instalado no Federal Reserve, com Donald Trump tentando demitir uma diretora sob acusações de fraude, mostra que a independência de um banco central é sempre uma batalha. A diretora Lisa Cook se recusa a sair, e a briga agora é judicial. Isso prova, mais uma vez, que a intervenção do Estado na economia é uma constante, e que até mesmo as instituições mais respeitadas podem ser usadas como marionetes políticas. Enquanto o Brasil se afoga em um banco central que não é independente, a crise nos EUA revela que a luta pela liberdade econômica e pela estabilidade monetária é um desafio em qualquer lugar do mundo.
Fonte: The Wall Street Journal e O Estado de S. Paulo, 27/08/2025.
As preocupações com a política fiscal brasileira para 2025 são imensas, e a emissão de mais dívida pública está no centro do debate. O Tesouro Nacional planeja essa nova onda de endividamento de forma estratégica, justamente antes do ano eleitoral de 2026. A tática é conhecida: o governo empurra a conta para a frente, transferindo o problema para a próxima gestão e para o contribuinte, que arca com os juros e o principal. Embora o Ministro Haddad se esforce para tapar o rombo com aumento de impostos, o resto do governo, com seu "gastar sem freio", não mostra qualquer alinhamento para conter as despesas. É um show de irresponsabilidade, e a "bússola fiscal" do país parece estar completamente "descalibrada". O resultado é um ciclo vicioso de descontrole dos gastos, que exige mais impostos para cobrir o buraco e, no fim, mais dívida para fechar as contas. Enquanto a classe política faz o que sempre fez, o povo paga a conta para sustentar um Estado inchado e ineficiente.
A aparente melhora do câmbio no Brasil, com o Real valorizado, é uma celebração para poucos e um motivo de ceticismo para muitos. O Real se transformou em uma "moeda de carry trade", um termo elegante para descrever um esquema que beneficia apenas o capital especulativo. Investidores estrangeiros, atraídos pelos juros "absurdamente altos" do Brasil, pegam dinheiro emprestado lá fora a um custo baixíssimo e aplicam aqui, embolsando a diferença. Essa entrada massiva de capital estrangeiro valoriza o Real de forma artificial, criando uma "bolha" insustentável. Enquanto isso, a economia real – os produtores, os empreendedores e os trabalhadores – continua asfixiada pelos mesmos juros que atraem os especuladores. A estabilidade do Real, portanto, é uma ilusão. Não reflete um crescimento genuíno e duradouro, mas sim a volatilidade de um "cassino" global, onde a nossa economia se torna a mesa de apostas, e o lucro dos estrangeiros é a nossa "alegria".
A proposta de Donald Trump de mediar a paz na Ucrânia é vista como o "ápice do realismo político". Ele ignora o "heroísmo vazio" de uma guerra interminável e parte para o que realmente importa: a "realpolitik na veia". O plano seria se reunir com os líderes ucranianos e russos para negociar um cessar-fogo e garantias de segurança, que podem até incluir uma troca de territórios. Enquanto a Europa se atolou em uma "guerra por procuração", Trump aposta em uma "fria análise de custos e benefícios", que prioriza o interesse nacional americano em vez de uma retórica idealista. Essa abordagem, que troca o confronto direto pela barganha, é o oposto do que se vê na política internacional atual. Mostra que, em um mundo que se tornou um "show de reality", a paz não é um valor absoluto, mas uma negociação pragmática e, muitas vezes, brutal.
O sucesso de gigantes como Itaú, que agora vale mais do que seus três maiores concorrentes somados, e o retorno do BTG Pactual ao topo da B3, não são sinônimos de uma economia saudável. Pelo contrário, são um claro sinal de que a economia brasileira "privilegia o capital financeiro em detrimento do produtivo". O ambiente de juros altos e crédito restrito atua como uma guilhotina para as pequenas e médias empresas, que são espremidas até a falência. Enquanto isso, os grandes bancos e corretoras prosperam, lucrando tanto com a especulação quanto com a inadimplência gerada por essas políticas. Os lucros recordes do setor não indicam crescimento sustentável, mas sim uma busca "desesperada" por retornos em meio à incerteza. É preciso questionar: uma economia é realmente saudável quando o setor financeiro manda em tudo, enquanto o emprego perde força e as empresas de verdade lutam para sobreviver?
A expansão das tarifas de Donald Trump sobre produtos de aço e alumínio, entre outras centenas de categorias, é vista como um ato de "protecionismo" brutal disfarçado de "segurança nacional". Os EUA usam esse pretexto para interferir no mercado e proteger seus monopólios, levantando "barreiras" comerciais para beneficiar aliados e prejudicar concorrentes. No novo jogo global, não existe mais "livre comércio", mas sim um "tarifaço" baseado em interesses e poder. Enquanto a Índia lucra comprando petróleo russo, a China simplesmente corta a importação de energia americana. O Brasil, nesse cenário, é um "coitado" ideológico, que permanece de "braços abertos para os outros sugarem nossa riqueza", enquanto se recusa a entender as regras do jogo e agir em sua própria defesa.
A decisão do Ministro Flávio Dino sobre o alcance das leis estrangeiras é vista como um "recado claro" para blindar os membros do Supremo Tribunal Federal de sanções internacionais, como as da Lei Magnitsky. Essa manobra é interpretada como uma tentativa do STF de criar uma "espécie de imunidade" para si, agindo para proteger seus próprios membros de qualquer tipo de punição externa. A "soberania" do STF, nesse contexto, é considerada "seletiva", pois não é usada para defender o povo de impostos ou da burocracia, mas serve perfeitamente para seus próprios interesses. A postura do Judiciário brasileiro, que se tornou "o maior risco do mercado", gerou um impacto de R$ 42 bilhões em valor de mercado para os bancos em um único dia, mostrando que a segurança jurídica e política pesam mais do que qualquer balanço financeiro.
A política interna do Brasil é um verdadeiro "circo" ou, no máximo, um "teatro de marionetes". A emissão de dívida, que vira "cheque em branco" para as próximas eleições, é um sintoma da falta de rumo. As alianças políticas, como a união entre União Brasil e PP, são parte de um "velho jogo de cartas marcadas" onde o que importa é a cadeira do poder, não a ideologia. Enquanto o governo opera com "improviso e desespero", a CNI revisa para baixo o crescimento da indústria. Nesse cenário de "bússola perdida", o único ponto positivo é o agronegócio, o setor que o governo "menos controla" e que continua a ser o grande salvador do PIB. O restante da economia brasileira, que "vive debaixo das garras do Estado", só faz encolher.